domingo, fevereiro 17, 2008

Sopro de Vento

Meu sorriso é silêncio
é sopro de vento
que passa depressa
de diante em agora.

Quando antes sem
hora hoje alonga a travessa
entre o ser e não ser
– e adianto: não sou
o que o riso confessa.

Não estou tão presente
em risos que rio, gargalho, festejo.
Por detrás de uma boca:
rumores que almejo.
desejos de um dia...

Quem é que diria?
Mais prática facial que alegria.

É onde junto os motivos
– não os tenho?os invento.
Meu sorriso sorri
pra não ser só lamento.



by Isolda Herculano

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Que escolha foi essa? O que esse poema te disse que eu não sei, hein?

Cada qual com seus segredinhos da alma..

2:37 PM  

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