Sopro de Vento
Meu sorriso é silêncio
é sopro de vento
que passa depressa
de diante em agora.
Quando antes sem
hora hoje alonga a travessa
entre o ser e não ser
– e adianto: não sou
o que o riso confessa.
Não estou tão presente
em risos que rio, gargalho, festejo.
Por detrás de uma boca:
rumores que almejo.
desejos de um dia...
Quem é que diria?
Mais prática facial que alegria.
É onde junto os motivos
– não os tenho?os invento.
Meu sorriso sorri
pra não ser só lamento.
é sopro de vento
que passa depressa
de diante em agora.
Quando antes sem
hora hoje alonga a travessa
entre o ser e não ser
– e adianto: não sou
o que o riso confessa.
Não estou tão presente
em risos que rio, gargalho, festejo.
Por detrás de uma boca:
rumores que almejo.
desejos de um dia...
Quem é que diria?
Mais prática facial que alegria.
É onde junto os motivos
– não os tenho?os invento.
Meu sorriso sorri
pra não ser só lamento.
by Isolda Herculano
1 Comments:
Que escolha foi essa? O que esse poema te disse que eu não sei, hein?
Cada qual com seus segredinhos da alma..
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